terça-feira, 31 de julho de 2012

7 coisas que perdemos com a internet

Locadoras: Antes da popularização da internet com alta velocidade, as locadoras eram empreendimentos muito rentáveis. Entretanto, ao que tudo indica, a próxima geração talvez nem conheça esse tipo de estabelecimento. A facilidade com que é possível adquirir filmes atualmente (infelizmente a maioria delas por meios ilícitos) faz com que as locadoras tornem-se locais inúteis para os navegantes da web. Até a Blockbuster, pioneira no ramo há 25 anos, que chegou a possuir mais de 3 mil unidades espalhadas pelo mundo, já fechou as portas. Nem os heróis hollywoodianos, como Super-Homem, Batman, Homem de Ferro e Hulk puderam conter a força destrutiva da internet!



CDs e DVDs: Os LPs e disquetes já foram, então não se surpreenda se algum dia seu neto parar na sua frente e perguntar: “Vovô, o que é esse treco redondo com um furo no meio? Que coisa mais estranha, para que serve esse troço?”. Os bons e velhos CDs e DVDs, companheiros de tantos backups e formatações, têm seus dias contados. O aumento da capacidade de armazenamento dos pendrives, a baixa nos preços dos HD externos (aliados ao aumento de velocidade de transmissão de dados por meio da tecnologia USB 3.0) e as conexões de internet cada vez mais rápidas permitem que os usuários tenham dispositivos mais práticos, eficientes e seguros que as ultrapassadas mídias óticas.



Listas telefônicas: Você já segurou uma lista telefônica? O que para nós foi algo bem comum até alguns anos atrás será totalmente dispensável. Basta abrirmos nossos revolucionários telefones sábios e falar para onde queremos ir. A tendência é que as clássicas páginas amarelinhas das cabines telefônicas sumam do mapa!



 

Cartas à mão: Quando as mensagens eletrônicas surgiram, muitos não acreditaram que aquela forma fria de transmitir ideias, sentimentos e informações ocuparia lugar da prazerosa carta manuscrita. O hábito de transcender linhas, mudar a letra para destacar um trecho do conteúdo e enfeitar o envelope com desenhos e dobraduras foi deixado de lado, um golpe fatal para os poetas e românticos. Hoje, podemos afirmar que o ato de elaborar uma carta não passa de nostalgia. Pode até parecer exagero da nossa parte, mas responda: há quanto tempo você não escreve uma carta de próprio punho?



Atlas geográfico:
O que pensariam os antigos explorados portugueses ao chegarem ao Brasil se tivessem o Google Maps acessível em uma tela de 3 polegadas com todo o território brazuca mapeado? Obviamente, esta pergunta é apenas uma suposição, mas se pararmos para analisar, a história do nosso país poderia ser totalmente diferente se um smartphone caísse nas mãos dos comandados de Cabral. Se é possível colocar toda a geografia do planeta dentro de um aparelho minúsculo, até onde podemos chegar? Os mapas em folhas de papel e os atlas geográficos são mais uma vítima desta máquina de matar chamada internet.



Álbum de fotos:
Você leva sua namorada para conhecer seus pais. A primeira coisa que sua mãe faz é pegar os álbuns de fotos na caixa cheia de pó guardada em cima do guarda-roupa para mostrar à nora. É hora de passar horas tendo boas lembranças e, algumas vezes, vergonha. Se você ainda não passou por isso, não se preocupe. Sua mãe não vai pegar o velho álbum, mas vai poder mandar suas fotos de criança em um arquivo PPT, com uma bela música de fundo, por email para sua futura esposa antes mesmo de conhecê-la. Viva o advento da internet... Ou não!



Paquera "olho no olho":
O ar do romantismo está acabando e as relações entre as pessoas ficam a cada dia mais “virtuais”. Os jovens esqueceram como paquerar “olho no olho” ou inventar uma desculpa para começar aquela conversa marota. Temos que convir que encontrar um texto pronto na internet e deixá-lo como recado na rede social da amada é mais fácil. A internet deu um beijo gélido no romantismo, sepultando-o nos versos de livros de poesia largados na estante.


Adaptado de Puxando a Palha

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