quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Atlético x Cruzeiro: Afinal, quem tem a maior goleada do Clássico Mineiro?

 

Dia 04 de dezembro de 2011, Sete Lagoas, Minas Gerais, última rodada do Campeonato Brasileiro. Um dos maiores clássicos do futebol na Arena do Jacaré. Torcida única do Cruzeiro dado o acanhamento do estádio, que estava sendo usado, pois Mineirão e Independência passavam por reformas visando a Copa de 2014.

Ambas as equipes vinham mal, mas o Atlético já estava salvo do rebaixamento. Todavia, para a Massa, ainda havia algo a ser disputado naquele campeonato. Uma vitória do Galo rebaixaria o maior rival pela primeira vez na história.

Inicia-se o jogo e o Atlético deve ter ficado no vestiário. Jogadores já em férias enquanto os cruzeirenses comiam grama para livrar a equipe do rebaixamento. No final, 6 x 1 para o Cruzeiro.

A maior vitória da equipe Celeste sobre o rival.

Após esse vexame, atleticanos reavivaram algo que até então era pouco comentado nas rodas de discussões. A maior goleada do Atlético sobre o então Palestra Itália, antigo nome do Cruzeiro.

A maior goleada Clássico ocorreu no dia 27 de novembro de 1927, no estádio do América e terminou 9 x 2 para o Atlético, gols de Said (3), Mário de Castro (2), Jairo (3) e Getúlio (1). Para o Cruzeiro, descontou Ninão (2).



A POLÊMICA


Desde então está criada a polêmica!

Os cruzeirenses se defendem de várias formas.

Uma parte alega que o jogo não existiu e aponta um fato como sendo a "prova" de que esse placar seria uma lenda.

Alegam os cruzeirenses que o estádio onde teria ocorrido o jogo, pertencente ao América só foi inaugurado em 1946. De fato, o estádio Otacílio Negrão de Lima, o Alameda, de propriedade do América, foi inaugurado em 27 de maio de 1946.

Mas eis o erro nesse argumento cruzeirense. O América possuía um estádio anterior ao Alameda. Perceba que nos recortes de jornais da época que apontam a notícia, bem como na foto do Almanaque do Cruzeiro que trata da partida, não é mencionado estádio da Alameda, mas estádio do América.

E esse estádio se encontrava onde hoje é o Mercado Central de Belo Horizonte e que foi inaugurado em 1913. Clique nas imagens abaixo para ampliá-las.

 

Fonte: https://www.goal.com/br/news/619/especiais/2015/02/27/9341842/uma-viagem-aos-antigos-est%C3%A1dios-de-am%C3%A9rica-mg-atl%C3%A9tico-mg-e



OS 14 X 3


Já outra parte dos cruzeirenses alega que o placar existiu, mas que isso em nada afeta os brios da China Azul. Realmente, parte dos cruzeirenses pode pouco se importar com isso, mas é notório que uma parcela enorme da torcida celeste se engasga com esse placar. A prova disso é o infame episódio dos 14 x 3.

A primeira menção aos 14 x 3 ocorreu no site Passion Libertadores após uma matéria do mesmo site sobre os 9 x 2 de 1927. O problema é que a "matéria" sobre os 14 x 3 ocorreu em uma área do site destinada aos torcedores. Lá, qualquer pessoa poderia publicar seus próprios textos sem qualquer crivo editorial ou jornalístico.

Para tentar reforçar o fato, surgiu há alguns anos uma montagem de um suposto jornal da época dos 14 x 3 relatando o placar. Contudo, notórios erros são observados.

Primeiramente a diagramação do texto não está de acordo com a época, que usava máquinas de escrever e constantemente o sinal de hífen (-) para apontar palavras que se iniciavam em uma linha e terminavam em outra, não textos justificados, como podemos escrever atualmente com os modernos computadores.

Além disso, observa-se claramente uma foto do jogador Ademir da Guia, nascido em 1942, com a camisa do Palmeiras e que jogou de 1960 a 1977, bem depois da suposta data do suposto 14 x 3, que seria 1921.



Tal fato foi notado de imediato pela revista Placar, que publicou a seguinte notícia: Notícia inventada sobre goleada engana cruzeirenses na internet.



Clique para ampliar
http://archive.is/Of1ig



AS PROVAS DO 9 X 2


Como dito anteriormente, alguns cruzeirenses alegam que os 9 x 2 é uma mentira criada pelos atleticanos após os 6 x 1 de 2011.

Mas eis os fatos, os 9 x 2 já foram mencionados antes dos 6 x 1, conforme aponta as imagens abaixo de uma matéria de 2008 comemorativa ao Centenário do Atlético do Jornal O Tempo e das imagens da revista Placar de 1986 e 1999, respectivamente (clique nas imagens para ampliar).







Além disso, existem fotos de jornais da época e que podem ser encontrados em arquivos diversos, como o da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Clique na imagem para ampliar.




Clique nas imagens para ampliar:





Indo além, o próprio almanaque do Cruzeiro aponta o placar (clique na imagem para ampliar).




Por fim, eis o depoimento de um ex jogador cruzeirense que participou dos 9 x 2 e vinculado ao blog do jornalista Chico Maia, notório jornalista esportivo de Minas Gerais (clique nas imagens para ampliar).







CONCLUSÃO


Apesar de todas essas provas, os cruzeirenses insistem em criar "verdades", alegando que já ouviam falar dos 14 x 3 anteriormente a matéria do site Passion Libertadores. Essa alegação é tão fantasiosa quanto ao do apelido Lurdinha, criado recentemente pelos cruzeirenses como uma resposta ao já consagrado apelido Maria dado pelos atleticanos aos cruzeirenses.

Há cruzeirenses na internet que afirmam de pé junto que já ouviam avós, pais etc comentando sobre o apelido e os 14 x 3, todavia, nada há de documentação sobre esses dois fatos que não remontem a tempos hodiernos, demonstrando que essa alegação, de que esses dois fatos são antigos, não passa de uma tentativa dos cruzeirenses de estabelecer uma nova realidade no estilo "uma mentira contada mil vezes se torna uma verdade".

O que há de provas e as documentações sustentam até agora é:

1 - Os atleticanos realmente pouco citavam os 9 x 2 antes dos 6 x 1, o que mostra que o placar a favor do Cruzeiro realmente incomodou os atleticanos;

2 - Os 9 x 2 ocorreram e isso incomoda uma parte dos cruzeirenses que, ou afirmam que não existiu e apontam "provas" falhas desse argumento, ou afirmam que pouco se importam, mas tentam desmerecer o feito alterando descaradamente a história.

3 - Os 14 x 3 não existiram e trata-se de uma tentativa dos cruzeirenses de alterar a história, atribuindo ao clube que torcem uma fictícia maior goleada na história do Clássico Mineiro.

sábado, 24 de outubro de 2015

A COMOVENTE história de “Feio”, o gato que ninguém queria tocar!


Juro que tento entender o motivo pelo qual o ser humano é como é. Leiam esse comovente depoimento e sintam o poder que a compaixão e o amor tem sobre nós. Sim, o amor volta! Forneça para receber.

“Todos no complexo de apartamentos onde eu morava sabiam quem era “feio”. Feio era o gato residente e feio adorava três coisas neste mundo: lutar, comer lixo e digamos, amor.

A combinação dessas coisas combinadas com uma vida passada na rua teve efeito sobre Feio. Para começar, tinha apenas um olho e no sitio onde deveria estar o outro olho estava apenas um buraco. Faltava-lhe a orelha do mesmo lado, a pata esquerda aparentava ter-se partido gravemente e tinha curado num ângulo não natural, fazendo-o parecer como se ele estivesse sempre a virar a esquina.

Feio teria sido um gato malhado cinza escuro normal, às riscas, à excepção das feridas que lhe cobriam a cabeça, pescoço e até os seus ombros. Sempre que alguém via Feio a reacção era a mesma. “Mas que gato FEIO !!!”

Todas as crianças eram avisados ​​para não lhe tocar, os adultos atiravam-lhe pedras, perseguiam-no, atiravam-lhe água quando tentava entrar em suas casas, ou fechavam-lhe as patas na porta quando ele não ia embora.

Feio tinha sempre a mesma reacção. Se lhe atiravam água ele ficava lá, encharcado, até que desistissem . Se lhe atiravam coisas, ele enrolava o seu corpo magro em torno dos pés em perdão. Sempre que via crianças corria miando desesperadamente e batia com a cabeça nas suas mãos, implorando pelo amor delas. Se alguém alguma vez pegasse nele, certamente começaria de imediato a mamar na camisa, brincos, ou naquilo que ele pudesse encontrar.

Um dia, Feio quis dividir o seu amor com os huskies do vizinho. Infelizmente eles não responderam gentilmente, e Feio ficou ferido gravemente. Do meu apartamento eu podia ouvir os gritos, e foi aí que tentei correr em seu auxílio. No momento em que cheguei onde ele estava deitado, era evidente que a triste vida de Feio estava quase no fim.

Feio estava deitado num círculo molhado, suas pernas traseiras e a parte inferior das costas estavam torcidas grosseiramente, um rasgo escancarado na faixa branca de pêlo percorreu toda a sua frente. Assim que peguei nele e tentei levá-lo para casa, conseguia ouvi-lo a chiar ofegante e sentia-o a lutar. Devo estar a magoá-lo terrivelmente, pensei.

Foi então que senti uma sensação de sucção familiar no meu ouvido – Feio, mesmo cheio de dor, a sofrer e obviamente a morrer, estava a tentar mamar na minha orelha. Puxei-o para perto de mim, ele bateu com a cabeça na palma da minha mão, virou o seu olho de ouro para mim e consegui ouvir o som distinto do ronronar. Mesmo com a maior das dores, aquele gato feio marcado pelas cicatrizes das lutas, estava apenas a pedir um pouco de afecto, talvez um pouco de compaixão.

Naquele momento pensei que Feio era a mais bela e amorosa criatura que eu alguma vez tinha visto. Nunca, nem uma vez, tentou ele me morder ou arranhar-me, ou afastar-se de mim, ou lutar de qualquer maneira. Feio olhava apenas para mim confiando em mim para aliviar a sua dor.

Feio morreu nos meus braços antes que eu pudesse entrar, mas mesmo assim sentei-me e segurei-o por bastante tempo, pensando em como poderia uma criatura tão deformada e perdida, alterar desta forma a minha opinião sobre o que significa ter a verdadeira pureza de espírito e amar tão verdadeiramente. Feio ensinou-me mais sobre o acto de dar e sentir compaixão, do que mil livros, palestras ou talk shows e por isso eu estarei para sempre grato.

Ele tinha sido fortemente marcado por fora, mas eu tinha sido marcado por dentro e tinha chegado a hora de eu seguir em frente e aprender a amar verdadeira e profundamente. E dar o TUDO de mim àqueles que amo.

Muitas pessoas querem ser ricas, bem sucedidas e lindas, mas para mim, eu sempre tentarei ser FEIO!”

Fonte: Tagenial

sábado, 5 de setembro de 2015

Mais um exemplo da intolerância e preconceito evangélico


Navegando pela internet, me deparo com o blog abaixo: 

http://caleberobson.blogspot.com.br/p/em-que-nao-cremos.html

Ai noto a forma explícita como alguns evangélicos, como o autor do blog, é preconceituoso e intolerante com quem não professa a mesma fé.

Veja o que ele escreve (link acima), na seção "Em que não cremos".

1. NÃO CREMOS NO LIBERALISMO TEOLÓGICO
           * A Bíblia é, por completo a Palavra de Deus.
           * A Bíblia é inerrante.
           * A Bíblia é infalível.
           * A Bíblia é suficiente.
           * A Bíblia não é fruto da religiosidade de ninguém.
           * Defendemos a doutrina bíblica da Triunidade.
           * Defendemos a historicidade de Jesus e Sua Divindade (Deidade).
           * Defendemos a existência de milagres e ações sobrenaturais de Deus.
           * Defendemos que satanás opera sinais e prodígios.
           * Defendemos que a Bíblia é a única medida de juízo e discernimento para tudo.
6. NÃO CREMOS EM COMUNHÃO COM QUEM AGRIDE AS ESCRITURAS
           * Quem se diz irmão e anda em desobediência deve ser repreendido.
           * Quem é repreendido e insiste no erro deve ser disciplinado.
           * Quem insiste no erro, após a disciplina, deve ser afastado.
           * Não damos às mãos para quem agride as Escrituras nos princípios fundamentais.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Scarlett, a gatinha que enfrentou cinco vezes um incêndio para salvar seus filhotes

 
 
Via Arquivo Misterioso

Brooklyn, Nova York, 30 de março de 1996. Em uma garagem abandonada, uma gatinha de rua, que mais tarde recebeu o nome de Scarlett, e seus cinco filhotinhos buscavam abrigo. Subitamente, por um modo indeterminado, um incêndio se inicia.

Os bombeiros são chamados.

Quando o fogo ainda não estava extinto, mas já sob controle, um dos bombeiros, David Giannelli, percebeu Scarlett transportando seus gatinhos para longe da garagem, um por um. A um caro preço, Scarlett estava gravemente queimada após enfrentar cinco vezes o fogo para salvar seus filhotes. Seus olhos estavam feridos, inchados e com bolhas, suas orelhas e patas queimadas, assim como sua face.

Depois de salvar os gatinhos, cega pelas bolhas nos olhos, de acordo com Gianelli, ela tocou seus gatinhos um por um com o focinho para garantir que todos estavam lá e, em seguida, caiu inconsciente.


Gianelli levou a família de gatinhos para uma clínica veterinária onde Scarlett e seus gatinhos foram tratados. O mais fraco dos filhotes, um todo branquinho, morreu de um vírus um mês após o incêndio. No entanto, após três meses de tratamento e recuperação, Scarlett e seus gatinhos sobreviventes estavam bem o suficiente para serem adotados. A clínica finalmente optou por dividir os gatinhos em dois pares e os pares foram entregues para adoção a moradores de Long Island. Scarlett foi adotado por Karen Wellen.


Quando do incêndio, Scarlett, contava com aproximadamente nove meses, de acordo com os veterinários que a atenderam, ou seja, ela nasceu entre junho e julho de 1995 e viveu recebendo cuidados constantes devido aos seus ferimentos até 11 de outubro de 2008.

Sua notável bravura levou a Liga de Defesa dos Animais de North Shore a criar um prêmio com seu nome dedicado a animais que demonstrem heroísmo.

 

Prêmio concedido à Scarlett pela Real Sociedade Britânica de Prevenção à Crueldade contra os Animais.

 Artigo Original.
Em caráter de exceção, este artigo pode ser reproduzido sem necessidade de citação da fonte.

sábado, 1 de agosto de 2015

42 marcas de cosméticos do Brasil que não testam em animais


Todos os dias, em laboratórios espalhados por todo o Brasil, animais são submetidos a uma série de crueldades para testar cremes para pele, tinturas de cabelo, batons e vários outros produtos cosméticos nem um pouco essenciais a nós, seres humanos. Você acha isso justo?

Se a resposta é não, saiba que você faz parte de um grupo cada vez maior de brasileiros que não suporta a ideia de que animais sofram e até morram, apenas, para satisfazer a vaidade humana.

Segundo pesquisa do Ibope, encomendada pela HSI (Humane Society International), dois terços da população brasileira são contra testes em animais e defendem a criação de lei nacional que proíba, de uma vez por todas, esse tipo de prática – pelo menos, na indústria de cosméticos -, como já acontece em outros lugares. Israel e União Europeia, entre eles.

No entanto, enquanto a justiça brasileira não toma uma posição, vale a pena boicotar aquelas empresas que ainda insistem em realizar testes em animais.

Confira, abaixo, 42 marcas de cosméticos brasileiras que, segundo a Anda (Agência de Notícias de Direitos Animais), não toleram esse tipo de prática e, por isso, podem ser consumidas sem peso na consciência.

01. ABELHA RAINHA
02. ACQUAFLORA
03. ADCOS
04. ÁGUA DE CHEIRO
05. AMEND
06. AUDREI CASATTI
07. AVORA
08. BEL COL
09. BIO ART
10. BIODERM
11. BIO EXTRATUS
12. BIONATUS
13. BOTANIC
14. CONTÉM 1G
15. DAVENE
16. EMBELEZZE (NOVEX)
17. EUDORA
18. FELICITTÁ LOOKS
19. GRANADO
20. HAIR FLY
21. IMPALA
22. INSPIRAÇÃO PERFUMES
23. JEQUITI
24. KOLOSS
25. L’AQUA DI FIORI
26. MAHOGANY
27. MAIRIBEL
28. MAQUEL
29. MAX LOVE
30. NATURA
31. NATURAL LINE
32. NAZCA
33. NIASI
34. O BOTICÁRIO
35. OX
36. QUEM DISSE BERENICE
37. RACCO
38. SURYA
39. VALMARI
40. VULT
41. YAMÁ
42. YES COSMETICS

Fonte: The Greenest Post. Via Arquivo Misterioso.

sábado, 14 de março de 2015

Câmara Municipal de Coronel Fabriciano, MG, aprova a criação do Dia da Esposa do Pastor

Parece piada, mas não é. A vereadora Andreia Botelho (PSL) (foto), apresentou o projeto de lei que foi aprovado sem delongas por seus pares na Câmara Municipal de Coronel Fabriciano, Minas Gerais.

Com isso, a evangélica Andreia conseguiu criar o “Dia Municipal da Esposa do Pastor”, a ser comemorado todos os anos no dia 3 de março.

A data ainda precisa ser sancionada (ou não) pela prefeita Rosângela Mendes (PT), que, no entanto, já aprovou em 2014 o “Dia Municipal do Capelão Evangélico”, comemorado no dia 7 de setembro (independência desses fanático é o que queremos).

Andreia é casada com o pastor Doriedson Botelho. Ou seja, ela criou uma lei que homenagem a si própria. 

Mais uma da série político brasileiros e sua plena compreensão do laicismo político nacional.

Com informações do Portal UAI.