domingo, 2 de fevereiro de 2014

Em Imperatriz (MA), anúncio de emprego pede que candidato seja evangélico

O anúncio de uma vaga de emprego divulgado em redes sociais, causou polêmica em Imperatriz, MA. No informe, a contratante exigia que o candidato ao cargo de auxiliar administrativo fosse do sexo feminino, com idade entre 20 e 22 anos e que tivesse orientação religiosa da igreja evangélica.

A publicação gerou polêmica na cidade. "É totalmente inconstitucional, visto que nossa constituição brasileira dá o direito de credo e até mesmo da pessoa não ser adepta a qualquer religião, ser até ateu", reclamou o servidor público Togomar Cortez Abreu.

De acordo com o auditor fiscal da gerência Regional do Trabalho, Evandro Rodrigues, de acordo com a constituição e organização internacional do trabalho, não pode existir nenhum tipo de discriminação no momento da seleção para contratação.

"No Brasil, o nosso conceito de discriminação ou preconceito é dado pela convenção 111 da OIT, que foi promulgada em 1968. Logo no artigo primeiro, ela fala que discriminação é toda distinção, preferência ou exclusão de uma pessoa candidata a um emprego por motivo de sexo, idade, convenção política, religiosa, filosófica", afirmou o auditor fiscal da gerência regional do Trabalho, Evandro Rodrigues.

Após a polêmica na cidade, a associação responsável pela convocação de candidatos emitiu nota de esclarecimento, também divulgada pelas redes sociais, na qual reconheceu as falhas e disse que o erro não se repetirá. Ainda conforme a nota, as exigêcias partiram de uma empresa que faria a contratação para o cargo.

"Temos um banco de recursos humanos. As empresas associadas nos pedem profissionais cotidianamente. Nós estamos com um corpo de profissionais qualificados para fazer a seleção destas pessoas, buscando, na medida do possível, eliminar qualquer tipo de constrangimento para o candidato. A gente tem que ter muito cuidado para não causar nenhum tipo de constrangimento aos candidatos a um emprego", explicou o gestor de RH, Giovanni Pietrin.

Fonte: G1

6 comentários:

  1. Se podem exigir que sejam MULHERES, o que na minha opinião é sexismo, por que não podem exigir que siga uma determinada religião?
    Nas "organizações"Globo, por exemplo, Evangélico ou Protestante, não entra, simplesmente isso.
    Pode ser TUDO, menos isso, senão não passa nem na primeira etapa.

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    1. Dada a natureza do trabalho, exigências podem ser feitas. Principalmente quanto ao sexo. Por exemplo. É notório e cientificamente comprovado que os homens possuem, em média, mais força muscular do que as mulheres. Portanto, é natural que para trabalhos que exigem maior força física, como ser chapa em uma central de distribuição, por exemplo, seja pedido indivíduos do sexo masculino.

      Contudo, não há cientificamente comprovação quanto a diferença intelectual entre indivíduos de cores, orientação sexual ou credo diferentes. Portanto, é ilógico exigir uma determinada orientação religiosa para um cargo de assistente administrativo.

      Se usarmos um pouco de razão, percebemos isso.

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  2. O mais engraçado é que aqui no Rio esta abrindo um monte de concursos para vagas de empregos, e a exigência é que o candidato seja Homossexual e militante, mas ninguem, NINGUEM, dá um "piu" sobre isso.

    Agora, quando aparece um vaga qualquer e a exigência é que o candidato seja evangélico, todo mundo fica indignado.

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    1. Inaceitável realmente. Tenta escanear um anúncio ou coisa do tipo e me manda para o e-mail feriasdoclark@hotmail.com que terei o maior prazer em publicar aqui. Me passe o máximo de informações que conseguir sobre o assunto para que eu tenha subsídio para escrever a postagem.

      Sua denúncia é grave e não pode ser ignorada.

      No aguardo! Abraços.

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  3. Mais este fato mostrando o quanto esta religião e os adeptos desta crença são cheios de preconceito, inclusive achando que só eles prestam, que são os donos da verdade e da razão. Ridículo!

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