Falta de estrutura e ineficiência porão em risco a aplicação da nova Lei Seca?

O título desta postagem sugere uma grande reflexão sobre o tema, mas farei uma breve conjecturação e deixarei o espaço aberto para os leitores opinarem.

Muitos cidadãos comemoraram a nova Lei Seca. Em contrapartida, houveram também pessoas que reclamaram da dureza da nova lei. A esses, chamaremos de "vagabundos bêbados que adoram botar a vida dos outros em risco".

A princípio podemos presumir que quem aprovou a lei sairá vencedor deste combate ideológico. 

Porém, aguardem!

Em notícia vinculada na página 04 do jornal Super Notícia de Belo Horizonte de hoje, me faz presumir que essa lei também entrará para o "Hall Brasileiro das Leis não Aplicadas". De acordo com a matéria, os policiais militares tinham que esperar mais de sete horas, na noite do último domingo, para conseguir registrar as ocorrências no Detran-MG. A justificativa foi o baixo efetivo da Polícia Civil e o aumento da demanda em virtude da nova lei.

Ainda de acordo com a reportagem, a unidade chegou a ficar com 15 PMs aguardando para serem ouvidos pelo único delegado de plantão. Obviamente este efetivo podia estar nas ruas dando segurança para a população. A matéria prossegue relatando que no sábado anterior a esta situação, foram realizados 16 flagrantes, a maioria oriundos de acidentes de trânsito com condutores alcoolizados, que só foram finalizados às 13 horas do domingo.

Alguns argumentarão que isso mostra que a lei está sendo cumprida. Mas eu já imagino a médio e longo prazo, quando o país esquecer esta empolgação. 

Policiais farão vistas grossas para não ter que perder horas nas delegacias e muitas vezes ficar após o horário do término do turno aguardando. O jeitinho brasileiro emperará e apenas casos extremos serão reprimidos. 

Espero estar errado!