quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Brasil Ladrão II - Anatel volta atrás em caso de má-fé da TIM

Fiquei surpreso quando li que a Anatel estava acusando a TIM de derrubar propositalmente o sinal dos usuários do plano Infinity. Imaginei que dessa vez a Anatel iria cumprir o papel dela e que nessa a operadora iria se ferrar.

Me empolguei e esqueci que vivo no Brasil!


Notícia dada pelo MSN Tecnologia:

"Em agosto, veio à tona um estudo preparado pela Anatel que parecia provar que a TIM derrubava ligações 'ilimitadas' de propósito: entre março e maio, a queda nessas ligações teria sido quatro vezes maior que em chamadas cobradas por minuto. A operadora respondeu, dizendo que o relatório tinha 'falhas técnicas significativas' e afirmando que ele 'acabará em nada'.

Agora, um novo estudo da Anatel, obtido pelo Convergência Digital, analisa a defesa da TIM. A agência faz correções e baixa o tom, lembrando que tudo se trata de uma análise técnica – em vez de uma acusação – mas rebate diversos argumentos da TIM.

No relatório anterior (e preliminar) da Anatel, a agência não mediu palavras ao acusar a TIM:

'Concluiu-se que a prestadora está desconectando usuários Infinity de forma proposital para que os mesmos realizem uma nova chamada para completar a conversa…'

O relatório foi usado pelo Ministério Público do Paraná a fim de pedir a suspensão das vendas da TIM no estado, além de indenização e ressarcimento por gastos indevidos."

Além de sermos feitos de otários pelas operadoras, com a omissão da Anatel, que ao invés de regular o setor não passa de mais uma "agenciazinha de merda cabide de emprego ferramenta de corrupção", temos que aturar o deboche da operadora. Ao invés de informarem que procurarão resolver o problema, afrontam afirmando que o tal relatório "acabará em nada".

Bem, já fiz minha parte. Quando da publicação do relatório, cancelei todos os serviçoes que eu tinha da TIM. Só uso os serviços dessas operadoras quando é estritamente necessário. O jeito vai ser voltar com a boa e velha carta até eles oferecerem um serviço justo.

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