Como bem se sabe, desde 1833, as Malvinas são ocupadas pelo Reino Unido,
que,
naquele ano, expulsaram as autoridades e a população argentina local,
levando ingleses para o território invadido. Alvo inclusive de uma
guerra, a Guerra das Malvinas em 1982, o arquipélago continua sendo
almejado pelos argentinos e a possibilidade de uma nova invasão
argentina nunca foi afastada.
De acordo com o portal HispanTV, um grupo de parlamentares do Reino
Unido revelou que os britânicos estão apoiando a intervenção militar
francesa no Mali para conseguir em troca respaldo em um eventual
conflito com a Argentina pelas Ilhas Malvinas. Na versão oficial, porém,
a ação da Real Força Aérea Britânica (RAF) seria dar apoio logístico à
França em sua campanha terrestre com o objetivo de deter o avanço dos
combatentes no país africano. É estranho contudo, imaginar que a França,
com suas forças armadas bem equipadas, precise de apoio logístico em
sua incursão no Mali.
Essa postagem pode soar como uma teoria da conspiração, mas na realidade mostra como o Reino Unido está usando o poder da dissuasão para inibir uma nova invasão das Malvinas. A hipótese aventada pelo portal HispanTV até que faz sentido, principalmente depois da declaração da presidente Dilma Roussef alertando para o fato de a França estar tratando o Mali como se ainda fosse sua colônia. Muito estranho Dilma ter sido tão dura de forma tão rápida contra um suposto aliado, inclusive no campo militar, já que o Brasil tem acordos técnicos com a França na área de defesa e tem no caça de fabricação francesa Rafale, o favorito a vencer o projeto FX-2 de reparelhamento da FAB.
O HispanTV segue informando que o parlamentar David Crausby, citado pelo Bolton News, fonte do portal, informou que o apoio militar francês junto a um aumento nos gastos militares são as únicas vias que possibilitariam a Inglaterra levar a cabo uma ofensiva contra a Argentina.
Além disso, outros veículos, como a revista semanal de notícias The Week, informaram que membros da inteligência do Reino Unido têm advertido o primeiro ministro britânico, David Cameron, acerca de uma possível ação agressiva da Argentina se no referendo, previsto para março, os habitantes das Malvinas vierem a votar a favor da permanência como parte do país europeu, o que parece certo, já que tratam-se de cidadãos britânicos.
Um apoio francês explicaria a postura de Cameron em não aceitar a via do diálogo como solução para o caso das Malvinas.
Cabe mencionar que o vice-presidente de Argentina, Amado Boudou, havia condenado a decisão do governo Britânico de convocar um referendo sobre o “status político” das Malvinas. E qualificou a decisão como falta de respeito à inteligência e ao direito nacional e internacional.
Com informações de HipanTV.
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