1 – Vencer o time adversário por pontos demais
Quando você é o técnico de um time esportivo qualquer, certamente sua função é ajudar sua equipe a vencer – preferencialmente por uma boa margem. Aparentemente, porém, há uma definição rígida do que é uma margem boa demais, como descobriu o norte-americano Micah Grimes em 2009.
Na época, ele liderava o time feminino de basquete do ensino médio da Covenant School, uma escola católica particular nos EUA, e levou as garotas a vencerem uma partida por 100 pontos a 0 contra a equipe de uma academia que se especializava em ajudar crianças com problemas de aprendizado, como dislexia. A instituição então se sentiu envergonhada pela vitória nada cristã e, como Grimes se recusou a pedir desculpas pelo placar, acabou demitindo o técnico.
2 – Ser irresistível
Melissa Nelson era uma mãe casada que trabalhava como assistente de dentista no mesmo consultório por 10 anos, sempre executando suas funções com eficiência. No entanto, seu chefe James Knight acabou decidindo que ela era sexy demais para que ele pudesse resistir à tentação e, após conversar com sua própria esposa, decidiu mandá-la embora.
Não bastasse isso, quando a ex-assistente apelou sobre a demissão injusta, a corte concordou com o dentista, confirmando que ela era sensual demais para o trabalho. Knight a teria acusado de usar roupas justas e reveladoras demais, mesmo que usasse um avental por cima. Após um comentário da mulher sobre sua falta de uma vida sexual ativa, o chefe teria até feito uma piada sobre isso ser como “ter uma Lamborghini na garagem e não dirigi-la”.
Ter um blog pessoal e perfis em redes sociais é algo tão comum hoje em dia que seria de se esperar que, desde que fossem usados com bom senso, isso não tivesse consequência alguma, certo? Pois não foi o que aconteceu com a ex-comissária de bordo da Delta Airlines, Ellen Simonetti.
A mulher foi demitida em 2004 após seus empregadores descobrirem que ela era proprietária de um blog intitulado “Diário de uma Comissária de Bordo”. Embora Simonetti não tivesse difamado, atacado ou se queixado da empresa de qualquer forma, a Delta afirmou ter encontrado fotos inapropriadas dela com seu uniforme – particularmente uma em que parte do seu sutiã aparece.
4 – Impedir um assalto
Pai de três crianças, Juan Canales trabalhava como garçom em um restaurante de culinária tailandesa nos Estados Unidos. Certo dia, ele notou uma comoção fora do estabelecimento e viu uma mulher tendo seu carro roubado por um ladrão armado com uma faca.
Deixando sua própria segurança de lado, ele correu para lá e lutou contra o bandido, prendendo-o ao chão até a chegada da polícia. Após impedir o ataque – e possivelmente salvar a vida da mulher no processo –, Canales foi imediatamente demitido por seu empregador, supostamente por toda a atenção que ele havia atraído para o local ao agir como um herói. Afinal, ninguém gosta de publicidade positiva gratuita, certo?
5 – Dar queijo extra a um colega de trabalho
Uma funcionária de uma filial holandesa do McDonald’s foi demitida por ter vendido um hambúrguer com uma fatia de queijo gratuita para um colega de trabalho. Segundo um representante da rede de fast food, isso fez com que o lanche se tornasse um cheese burguer, de forma que ela deveria ter cobrado um preço superior.
Quando a jovem fez uma queixa legal sobre a decisão, o McDonald’s foi forçado a pagar os € 4.200 (algo em torno de R$ 12.616) pelos cinco meses restantes que ela ainda tinha de contrato. A rede argumentou que a ex-funcionária havia quebrado regras da empresa que proibiam presentes gratuitos para familiares, amigos ou colegas, mas a determinação judicial se manteve.
6 – Vender o cabelo por caridade
O pai de Stacey Fearnall havia morrido por conta de câncer e ela decidiu raspar sua cabeça para colaborar com um evento de captação de recursos de caridade. Quando a canadense voltou ao restaurante Nathaniels, onde trabalhava como garçonete, seu novo corte de cabelo acabou levando seu chefe a demiti-la.
O dono do estabelecimento, Dan Hilliard, defendeu sua decisão dizendo que o restaurante possui certos padrões estabelecidos, proibindo homens de usar brincos e exigindo que os funcionários tenham cabelos com um “tamanho razoável”. A doação dos cabelos de Fearnall rendeu mais de US$ 2.700 (cerca de R$ 6.261) para a organização Cops for Cancer.
7 – Ir trabalhar de laranja
Em uma empresa de advocacia do estado de Flórida, nos EUA, havia uma tradição segundo a qual todos os funcionários usavam roupas cor de laranja no dia em que recebiam seus salários, como forma de mostrar sua união quando saíssem para o happy hour depois do expediente. No entanto, a prática levou 14 pessoas a serem demitidas por repetirem o costume por alguns meses porque os novos executivos da empresa acharam que aquilo era algum tipo de insulto.
Ainda que a tradição já acontecesse desde muito tempo antes dos gerentes assumirem o controle da firma e de não haver qualquer política oficial sobre o assunto, os novos gerentes acharam que a prática era algum tipo de protesto contra eles. Mesmo sem saber ao certo o que aquilo significava, eles resolveram que era mais fácil demitir todo mundo que estivesse de laranja.
8 – Repetir uma piada da sua série favorita
Certamente já houve algum momento da sua vida em que você se pegou usando no cotidiano frases que ouviu em seus programas de TV prediletos. Embora o uso excessivo de certas expressões possa se tornar algo irritante após algum tempo, certamente não é motivo para demitir ninguém – exceto no caso do norte-americano John Preston.
Durante um retiro de férias, ele e alguns colegas de trabalho adotaram a substituição da frase “Deus te abençoe” por “você é tão atraente” quando alguém espirrava – prática adotada pelos personagens Jerry e Elaine em um episódio da série de comédia Seinfield. No entanto, Preston manteve a mania mesmo após voltar ao trabalho e, infelizmente, acabou dizendo isso vezes demais para uma colega bonita, o que causou sua demissão por assédio sexual.
9 – DIGITAR TUDO EM LETRAS MAIÚSCULAS
Na era da internet, poucas coisas são mais irritantes do que aquelas pessoas que escrevem tudo como se sua tecla “Caps Lock” estivesse emperrada. Mas, no caso de Vicki Walker, os emails enviados por ela com letras maiúsculas – frequentemente na cor vermelha – acabaram causando um pouco mais do que mera irritação e levaram à sua demissão.
Curiosamente, porém, somente uma mensagem com esse tipo de prática foi encontrada durante o julgamento por demissão injusta, o que rendeu a ela ganho de causa. Walker acabou recebendo da sua antiga empresa uma compensação de US$ 17 mil, equivalente a aproximados R$ 39 mil. Imagine se ela tivesse colocado um rostinho sorridente no final da mensagem.
10 – Fazer uma paródia de Gangnam Style
Todo mundo já sabe que a música-chiclete do coreano Psy pode acabar com seu dia ao grudar na sua cabeça, mas poucos suspeitariam que o hit viral também teria o poder de causar a demissão de 14 pessoas. Foi exatamente o que aconteceu com um grupo de salva-vidas do estado norte-americano da Califórnia após postarem uma paródia de Gangnam Style no YouTube, com o título Lifeguard Style.
Aparentemente, o problema veio do fato de eles aparecerem usando roupas de banho fornecidas pela prefeitura e terem filmado o vídeo na piscina em que trabalhavam, o que justificaria a decisão. No entanto, eles alegaram que tudo foi feito fora de seus horários de trabalho, com o intuito de apenas se divertirem. A demissão foi desfeita e todos voltaram a trabalhar no mês seguinte – e a paródia continua disponível.
11 – Dar uma de espertinho... 49 anos antes
Cometer um crime parece ser algo que justificaria qualquer demissão, certo? Mas nem sempre as coisas são o que parecem. Em 2012, um senhor de 68 anos chamado Richard Eggers foi demitido de seu trabalho no banco norte-americano Wells Fargo por conta de uma infração que havia cometido em 1963 – e não, não foi nada tão grave quanto um assassinato ou um assalto.
Tudo o que Eggers havia feito foi usar um pedaço de papelão cortado no formato de uma moeda para fazer uma máquina de lavar funcionar em uma lavanderia quando era um adolescente. Ele já havia sido indiciado na época, o que ficou registrado em sua ficha criminal.
No entanto, o senhor acabou enquadrado quando foram criadas leis federais de regulação dos bancos que proibiam o emprego de qualquer pessoa que tivesse sido condenada por um crime envolvendo “desonestidade, quebra de confiança ou lavagem de dinheiro”. Parece que alguém simplesmente não entendeu o que “lavagem de dinheiro” significa.
Fontes: Listverse e Oddee
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