O Pros (Partido da República e Ordem Social), a 31ª legenda política do país, nasceu oficialmente na terça-feira (24) já sob o controle de evangélicos. Seu presidente é o evangélico Eurípedes Júnior, ex-vereador de Planaltina (GO). Ele anunciou que candidatos da legenda que se elegerem nas próximas eleições deverão reforçar a bancada evangélica. O novo partido apoia o governo da presidente petista Dilma Rousseff.
Como é de se esperar, há evangélicos, católicos e adeptos de outras religiões em todos os partidos. O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos, por exemplo, é do PSDB de Goiás. Alguns partidos, contudo, chamam a atenção porque a maioria (ou uma parte significativa deles) de seus representantes na Câmara dos Deputados age e toma iniciativa como religiosos que seguem a Bíblia, e não como políticos que deveriam se orientar, antes de tudo, pela Constituição, que determina que o Estado brasileiro é laico.
Um desses partidos é o PSC (Partido Social Cristão), ao qual é filiado o polêmico deputado e pastor Marco Feliciano, que representa no momento o que há de mais retrógrado na política brasileira. Outro partido com forte influência religiosa é o PRB (Partido Republicano Brasileiro), que é tido como o braço político da Igreja Universal.
Um de seus filiados é Marcelo Crivella, pastor licenciado e sobrinho de Edir Macedo, chefe da Universal. Crivella é o atual ministro da Pesca, um ministério inexpressivo que, mesmo assim, tem se prestado a muita politicagem.
Em junho de 2012, a Justiça Eleitoral aprovou o PEN (Partido Ecológico Nacional), que está ligado à Assembleia de Deus, a denominação religiosa com a maior representação política na Câmara. Quando o partido foi lançado, a expectativa de Adilson Barroso, seu presidente, era de que a sigla atraísse deputados do PSC.
Até agora, pelo menos um nome famoso já manifestou intenção de se filiar ao Pros. É o ex-jogador e evangélico Marcelino Carioca. Ele pretende concorrer a deputado estadual por São Paulo nas próximas eleições.
O Pros está usando o Fundo Partidário para atrair lideranças estaduais que já tenham mandato na Câmara. O partido vai receber por ano cerca de R$ 30 milhões do fundo .
Este parece ser mais um passo do movimento teocrata evangélico que vem aos poucos se embrenhando e ganhando espaço na política brasileira.
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Com todo o respeito mas quem escreveu o Post nem sabe oque é uma teocracia ou Democracia.
ResponderExcluirO Brasil é um Pais Laico e para se tornar uma teocracia teria que ser feito outra constituição, não é porque um politico é evangélicos que o Brasil vai se tornar uma teocracia, e alias como o Brasil é uma democracia os evangélicos tem direito de serem representados no congresso.
E quem redige e aprova uma nova Constituição? O legislativo. Portanto ao criar influência no legislativo cria-se o ambiente propício para essa mudança. Além do mais, o termo teocracia explícito no texto não está regiamente ligado a forma de governo constitucional. Uma teocracia pode ser velada. A partir do momento em que se tem um grupo religioso se fortalecendo para legislar baseado em uma doutrina religiosa já se tem uma teocracia. mesmo que não constitucional. Vide a Turquia atualmente. E sim, evangélicos podem ser representados na política, só não podem legislar baseado em sua doutrina religiosa.
ExcluirPortanto, nobre leitor, não se faça de burro, pois pela sua redação percebemos que não é. Você entendeu muito bem o contexto. Não precisava do parágrafo supracitado para maiores esclarecimentos.
As Leis feitas pelo Legislativo tem que refletir o desejo do povo, se o povo é de maioria religiosa, então obviamente isso terá um reflexo na Legislação produzida pelo Legislativo e mesmo assim o Pais não será considerado teocrático e muito menos uma teocracia velada.
ExcluirO minimo para considerarmos um Pais como sendo uma Teocracia Velada, o Governo do Pais teria que conceder vantagens a apenas uma religião especifica ou adotar uma religião como oficial.
No Brasil a Igreja Católica possui diversas vantagens econômicas concedidas pelo estado e todas as outras religiões não possuem acesso a estes benefícios então hoje no Brasil estamos mais perto de ser uma Teocracia Catolica do que Evangelíca o correto seria o Governo cortar os incentivos a qualquer tipo de religião, e os Templos serem mantidos pelos Fies da própria religião.
E 64 % da população Brasileira é Católica os Evangélicos são apenas 22% então uma Teocracia Evangélica seria totalmente insustentável e irreal porque os Evangélicos não teriam eleitores suficientes para conseguir a maioria na Câmara dos Deputados ou no Senado.
bem tendenciosa sua postagem,se o pais tem 32 partidos e se 3 deles sao cristão , como pode 3 dominar 29 companheiro? quem nao tem o que dizer fala merda msm!
ResponderExcluirVou começar com um trecho do próprio texto que, a julgar pelo seu comentário, foi ignorado por ti. "Como é de se esperar, há evangélicos, católicos e adeptos de outras religiões em todos os partidos.O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos, por exemplo, é do PSDB de Goiás." Depois de dito isso vou lembrar-lhe que apesar de se fragmentarem em diversos partidos para maximizarem as chances de serem eleitos, os evangélicos do Congresso atuam como se fizessem parte de um único partido, não importando a ideologia do partido ao qual estão filiados. Vide a necessidade de criarem uma "instituição" para defenderem seus interesses, a chamada Frente Parlamentar Evangélica, vulgo Bancada Evangélica.
ExcluirPortanto, baseado em meus argumentos, pressuponho que tendencioso está sendo seu comentário, uma vez que além extrair do texto apenas a parte que te interessa, você comete desonestidade intelectual ao ignorar os fatos citados por mim no parágrafo anterior mesmo sendo esses de conhecimento público.
Mas numa coisa eu concordo com você: "quem não tem o que dizer fala merda msm!"
Sugestões de leitura. Leia e pare de se fazer de desentendido:
- Planaltina aprova lei que cria Frente Parlamentar Evangélica (http://feriasdoclark.blogspot.com.br/2013/04/planaltina-aprova-lei-que-cria-frente.html)
- Bancada evangélica: a mais ausente, inexpressiva e processada (http://feriasdoclark.blogspot.com.br/2013/04/bancada-evangelica-mais-ausente.html)
- Líderes evangélicos se aproveitam de fiéis para aumentar bancadas (http://feriasdoclark.blogspot.com.br/2012/07/lideres-evangelicos-se-aproveitam-de.html)
- Bancada Evangélica seria 3º partido da Câmara (http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?id=1365176&tit=Bancada-evangelica-seria-3-partido-da-Camara)
- Evangélicos miram comissões que têm poder de barrar temas sensíveis à igreja (http://feriasdoclark.blogspot.com.br/2013/03/evangelicos-miram-comissoes-que-tem.html)
Sou crente também. Mas venho aqui para fazer minha pequena parte em tentar mudar a visão das pessoas sobre os evangélicos através de algumas poucas palavras.
ResponderExcluirNão conheço as pessoas dos dois comentários anteriores, por isso fico limitado em dizer ou achar que eles são crentes. Infelizmente é uma grande verdade que os evangélicos são do tipo "ativistas", ou se preferir, "radicais". Querem tudo de bandeja, inclusive dos seus pastores e líderes. Não conhecem sobre sua fé e nem procuram ler aquilo que dizem ser seu Livro Sagrado.
Na Bíblia temos muitos exemplos e algumas ordenanças em relação a obedecermos toda e qualquer ordem política, bem como não devemos falar mal de nenhuma delas. Muito pelo contrário, devemos abençoá-las e ajudá-las no que pudermos.
Onde quero chegar com esses comentários?
Na matéria está mencionado:
"Alguns partidos, contudo, chamam a atenção porque a maioria (ou uma parte significativa deles) de seus representantes na Câmara dos Deputados age e toma iniciativa como religiosos que seguem a Bíblia, e não como políticos que deveriam se orientar, antes de tudo, pela Constituição, que determina que o Estado brasileiro é laico".
Se seguissem mesmo a Bíblia cumpririam o que dita a constituição e somente partiriam para as Sagradas Escrituras em alguma circunstância em que tivessem sua ética ou valores confrontados, o que é extremamente difícil que aconteça.
Admirei a parte em que o autor menciona:
"E sim, evangélicos podem ser representados na política, só não podem legislar baseado em sua doutrina religiosa".
Concordo plenamente!!! Ainda mais porque muitos não sabem interpretar a própria chamada "doutrina", pegando assim coisas culturais, regionais, e por ai vais da Bíblia para fazer bagunça por onde passam, deste modo, não tendo o que falar, e por fim, falando merda. rsrsrs (risada 50% de tristeza e 50% pelo próprio absurdo dos comentários e atitudes).
Esse país está precisando ser governado com seriedade e não por valores pessoais, pois isso varia muito, tanto para religiosos ou não. Sonho com o dia da tal democracia funcionar de verdade.
Na boa, você acabou de dar mais um passo a favor da crentefobia.
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