Publicado originalmente no Blog "O Buteco da Net".
O jornalista americano Reid Fordgrave, do Fox Sports, criticou o comportamento da torcida brasileira e da seleção feminina de vôlei, campeã olímpica, durante a final do torneio.
Na sua coluna, Fordgrave afirma que jamais desprezou tanto um time olímpico quanto aquele do Brasil.
No início da matéria, ele faz elogios ao incentivo oferecido pelo País ao voleibol profissional, dizendo que não há nada igual em nenhum outro país e que o ouro olímpico foi muito bem merecido, pois as americanas foram dominadas pelas nossas meninas.
Entretanto, Fordgrave descreveu a torcida brasileira de uma forma bastante particular. “Ao longo da vitória por 3-1 do Brasil, os torcedores brasileiros barulhentos vaiaram todos os serviços das americanas. Foi a primeira vez que vi um atleta sendo vaiado nos Jogos Olímpicos de Londres. Os torcedores apitavam e corriam para cima e para baixo as escadas enrolados na bandeira brasileira. Quando as medalhas de bronze eram entregues às japonesas e as de prata para as norte-americanas, as medalhas de ouro dançavam e se sacudiam. Elas bateram as mãos no pódio. Enquanto as americanas tinham seu momento no pódio, as brasileiras apontavam para sua torcida e faziam um movimento de câmera lenta, como em ‘Carruagens de Fogo’“, escreveu ele.
“Foi uma falta de classe, antidesportiva, contra o espírito olímpico – e, talvez, também uma prévia do que o mundo experimentará durante os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro“, complementou.
Fordgrave também cita um depoimento da jogadora norte-americana Logan Tom. “Muitas delas são minhas amigas. Eles celebram um pouco diferente dos americanos. Disse para elas algo como ‘tirem seus traseiros do pódio’ antes de comemorar. É uma questão de respeito. É a cultura delas, elas podem celebrar do jeito que quiserem“, disse a jogadora.
Mas voltando ao jornalista norte-americano, ele defende-se dizendo que não se trata de uma acusação contra a exuberância do Brasil. “Eles são conhecidos por caipirinhas e carnaval, pelo samba e pelas festas na praia durante toda a noite. Eles são conhecidos por se divertir e viver a vida como ela deve ser vivida“.
No final do texto, Fordgrave comenta o mundo deve se acostumar aos hábitos brasileiros, pelo bem da boa convivência. “Quanto à torcida brasileira vaindo cada vez que uma americana iria para o serviço? Jornalistas norte-americanos (como eu) que estavam twittando indignados não sabiam disso, mas é simplesmente uma prática comum em jogos de voleibol no Brasil. Os Jogos Olímpicos, afinal de contas, servem para estar lado a lado e conviver com as diferenças culturais por algumas semanas. Nem todos se vestem da mesma maneira. Nós todos não falamos da mesma forma“, concluiu.
Pois bem, agora a visão do Férias do Clark sobre o assunto.
Quantos às vaias, creio que é uma questão cultural. As vaias durante o jogo fazem parte do processo de "torcer". O que não pode ocorrer, e é algo que já causou transtornos nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007, são as vaias a atletas extrangeiros no pódio por estes terem derrotado brasileiros.
Eu assisti ao jogo e a premiação. E fiquei estupefato com a falta de cordialidade e respeito das atletas brasileiras. É um momento solene e elas agiam como se estivessem em uma festa. Entendo que é difícil se controlar diante de tamanha alegria, mas é preciso se controlar e além disso, elas teriam muito tempo para festejar depois. Enquanto as colegas recebiam suas premiações, brincadeiras, dancinhas, batucadas no pódio, poses etc... Simplesmente ridículo!
Na sua coluna, Fordgrave afirma que jamais desprezou tanto um time olímpico quanto aquele do Brasil.
No início da matéria, ele faz elogios ao incentivo oferecido pelo País ao voleibol profissional, dizendo que não há nada igual em nenhum outro país e que o ouro olímpico foi muito bem merecido, pois as americanas foram dominadas pelas nossas meninas.
Entretanto, Fordgrave descreveu a torcida brasileira de uma forma bastante particular. “Ao longo da vitória por 3-1 do Brasil, os torcedores brasileiros barulhentos vaiaram todos os serviços das americanas. Foi a primeira vez que vi um atleta sendo vaiado nos Jogos Olímpicos de Londres. Os torcedores apitavam e corriam para cima e para baixo as escadas enrolados na bandeira brasileira. Quando as medalhas de bronze eram entregues às japonesas e as de prata para as norte-americanas, as medalhas de ouro dançavam e se sacudiam. Elas bateram as mãos no pódio. Enquanto as americanas tinham seu momento no pódio, as brasileiras apontavam para sua torcida e faziam um movimento de câmera lenta, como em ‘Carruagens de Fogo’“, escreveu ele.
“Foi uma falta de classe, antidesportiva, contra o espírito olímpico – e, talvez, também uma prévia do que o mundo experimentará durante os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro“, complementou.
Fordgrave também cita um depoimento da jogadora norte-americana Logan Tom. “Muitas delas são minhas amigas. Eles celebram um pouco diferente dos americanos. Disse para elas algo como ‘tirem seus traseiros do pódio’ antes de comemorar. É uma questão de respeito. É a cultura delas, elas podem celebrar do jeito que quiserem“, disse a jogadora.
Mas voltando ao jornalista norte-americano, ele defende-se dizendo que não se trata de uma acusação contra a exuberância do Brasil. “Eles são conhecidos por caipirinhas e carnaval, pelo samba e pelas festas na praia durante toda a noite. Eles são conhecidos por se divertir e viver a vida como ela deve ser vivida“.
No final do texto, Fordgrave comenta o mundo deve se acostumar aos hábitos brasileiros, pelo bem da boa convivência. “Quanto à torcida brasileira vaindo cada vez que uma americana iria para o serviço? Jornalistas norte-americanos (como eu) que estavam twittando indignados não sabiam disso, mas é simplesmente uma prática comum em jogos de voleibol no Brasil. Os Jogos Olímpicos, afinal de contas, servem para estar lado a lado e conviver com as diferenças culturais por algumas semanas. Nem todos se vestem da mesma maneira. Nós todos não falamos da mesma forma“, concluiu.
Pois bem, agora a visão do Férias do Clark sobre o assunto.
Quantos às vaias, creio que é uma questão cultural. As vaias durante o jogo fazem parte do processo de "torcer". O que não pode ocorrer, e é algo que já causou transtornos nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007, são as vaias a atletas extrangeiros no pódio por estes terem derrotado brasileiros.
Eu assisti ao jogo e a premiação. E fiquei estupefato com a falta de cordialidade e respeito das atletas brasileiras. É um momento solene e elas agiam como se estivessem em uma festa. Entendo que é difícil se controlar diante de tamanha alegria, mas é preciso se controlar e além disso, elas teriam muito tempo para festejar depois. Enquanto as colegas recebiam suas premiações, brincadeiras, dancinhas, batucadas no pódio, poses etc... Simplesmente ridículo!
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