Vocês obviamente já devem ter ouvido falar e, principalmente, estudado em História a Crise dos Mísseis de Cuba. Para quem não se lembra ou é ignorante a ponto de nunca ter ouvido falar, tratou-se de um episódio da Guerra Fria ocorrido em outubro de 1962, quando a União Soviética (URSS) buscou instalar mísseis nucleares em Cuba.
A desculpa oficial, era a de defesa do teritório cubano, uma vez que este havia sofrido uma tentativa de invasão (Invasão da Baía dos Porcos) pelos Estados Unidos (EUA) um ano antes.
Os EUA então reagiram. A princípio, buscaram uma saída diplomática, contudo acabaram apelando para um bloqueio naval. Foram treze dias de angústia em que o mundo estava próximo do holocausto nuclear.
Finalmente, a URSS recuou e o mundo respirou aliviado.
Ou seja, os EUA venceram o conflito? É o que nos fazem pensar, não é mesmo?
Clandestinamente, os EUA articulavam junto a espiões soviéticos que viviam em seu próprio território uma solução para a crise. Apesar dos discursos durões do presidente Kennedy, a diplomacia nunca havia sido abandonada por baixo dos panos.
Não! A URSS não fraquejou. Ela recuou pois conseguiu exatamente o que queria, a desativação do arsenal nuclear estado-unidense que havia sido instalado na Turquia (país vizinho da União Soviética) um ano antes.
E assim, a mídia mais uma vez manipula as informações para parecerem que os EUA são os maiorais, quando na realidade, houve uma contrapartida significativa para o recuo soviético.
Não confie cegamente em tudo que você lê nos livros de História!
Para saber mais, assista ao filme "Treze Dias que Abalaram o Mundo", dirigido por Roger Donaldson e baseado no livro Thirteen Days escrito pelo irmão do presidente John Kennedy, Robert Kennedy.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será moderado. Para garantir aprovação, por favor:
- Seja educado.
- Tenha conteúdo.
- Não utilize CAIXA ALTA, pois prejudica a leitura de seu comentário.
- Comentários com proselitismo religioso NÃO serão aceitos. Para isso existem as igrejas.