segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Pode-se confiar militarmente na França?

Pendendo para os caças Rafale visando o reaparelhamento da FAB, o governo pesa na balança principalmente a política para a França levar o FX-2. Sabe-se que do ponto de vista do custo-benefício o Gripen sueco é mais vantajoso.

Caça Rafale, o favorito para vencer o FX-2

Mas pode-se confiar na França?

Pouco se discute, mas durante a Guerra das Malvinas a Força Aérea Argentina era armada com caças e mísseis franceses. Brilhantemente, de um ponto de vista militar claro, caças argentinos afundaram navios de guerra ingleses.

Foi então que ocorreu a traição. A Primeira Ministra Margaret Thatcher vendo que sua marinha estava penando na mão dos argentinos não exitou em contatar o Presidente François Miterrand que por sua vez não exitou em "ajudar" um grande parceiro de seu continente fornecendo o código que desabilitaria os mísseis franceses que equipavam os caças argentinos.

Depois disso, a Argentina não afundou um navio inglês sequer, uma vez que os mísseis simplesmente não conseguiam atingir o alvo já que os ingleses puderam usar contramedidas adequadas.

É na mão de gente assim que o Brasil quer colocar sua defesa aérea?

O Brasil tem que pensar em um projeto de longo prazo para viabilizar seu próprio complexo-industrial-militar, de preferência integrado ao de outros países da UNASUL. É melhor termos pelo menos um avião brasileiro/sul-americano arato, mesmo que menos poderoso, mas em quantidade muito maior. Isto também permitiria vender pra outros países da América Latina, África e Ásia que também não querem depender das restrições que as grandes potências impõem.

Para dizer a verdade, seria melhor se nada disso fosse necessário, porém, se for para seguir a lógica explícita na canção do Exército...


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